Centro Acadêmico de História Angelina Gonçalves

 O Centro Acadêmico de História foi batizado com o nome de Angelina Gonçalves em homenagem à emblemática figura da mulher rio-grandina, mártir do movimento operário da cidade. Sua história tem início. No dia 1° de maio de 1950, na cidade de Rio Grande, foi realizado um churrasco de comemoração ao dia do trabalhador, no local do então Parque Rio-grandense. A atividade foi convocada por grupos ligados ao movimento operário, principalmente os comunistas. Nela
ocorreu além do churrasco, bancas de venda de comidas e refrigerantes, apresentação de bandas de música e discursos de oradores.
 Ao final da atividade, alguns oradores chamaram os presentes a sair em caminhada a fim de fazer uma última manifestação em frente à sede da Sociedade União Operária(SUO), que estava fechada por ordem do Ministro da Justiça desde maio de 1949.

 A marcha saiu pela cidade, com uma banda de música e o pavilhão nacional à frente, com o grito de palavras de ordem e apresentação de cartazes e faixas, pedindo a reabertura da SUO e comemorando o dia do trabalhador. A quantia de participantes do churrasco e da marcha fornecidos pela imprensa e participantes varia: quanto ao churrasco, de mil a duas mil pessoas, a passeata de 400 a mil pessoas.
 Nas imediações do campo do Esporte Clube General Osório a manifestação foi interceptada pelo delegado Evaldo Miranda do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), que exigiu a sua dispersão. Junto com Miranda estavam alguns policiais e soldados da Brigada Militar, que se encontravam dentro do estádio do Esporte Clube Rio Grande, próximo ao local do confronto, que estava lotado devido a uma partida de futebol comemorativa contra o time carioca Vasco da Gama.
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